Olá, crianças!
Como vão? Espero que todo mundo bem. Eu estou bem, só bastante atolada, como sempre no modo multitarefa. Mas acho que ando abusando do direito de multitarefar ultimamente.
Não faz mal, toda mulher é mais ou menos como um canivete suíço, né? Várias funções diferentes e vai dando seu jeitinho de desempenhar todas. Não sei se faço tudo direito, mas aí é detalhe, né?
Bom, basicamente, o que eu faço: trabalho em tempo integral, estudo à noite à distância - claro, porque se estudasse no presencial iria ficar na rua de sete e pouca da manhã até depois das dez da noite. Não tem quem aguente -, sou tia, irmã, filha, cunhada, mãe-de-empréstimo, cuido do fórum que estou montando, do blog (sempre que possível), do site que estou criando, e ainda escrevo duas histórias curtas pra publicar no site e leio quando dá. E este mês ainda é mês de Bienal e faço questão de ir. Ufa!
Acho que com essa pequenina explicação, vocês já conseguem entender porque de vez em quando eu sumo e passo uns dias sem postar, sem ler os blogs das amigas (imperdoável) e basicamente fora do radar das redes sociais.
Mas vejamos pelo lado bom. Sempre tem o fim de semana.
Dito isso, venho falar do tema que me trouxe aqui. Eu não sou mãe, pelo menos biologicamente. Mas sou filha. Estou do outro lado da mesa. E amo a minha mãe com a paixão que a gente só pode ter por essa mulher tão importante. Amo-a do fundo [s]das profundezas negras[/s] do meu coração.
Mas isso não impede que, às vezes, ela me enlouqueça.
Quem nunca passou por isso? Amamos, e muito, nossas mães, mas às vezes elas pisam no nosso calo. Eu já cansei de falar, aqui e fora, dos nossos atritos a respeito do meu peso. Hoje em dia eu nem falo mais dos progressos que estou fazendo, lentos mas constantes.
Da última vez que eu falei que tinha perdido dois quilos, ganhei em troca um "é, mas daqui a pouco você se descuida e engorda tudo de novo", que me decidiu a ficar bem quietinha.
Mas também, quando eu chego em casa no fim de um longo dia, é no abraço da minha mãezinha que eu relaxo da longa distância percorrida de ônibus (quem já pegou um ônibus depois das seis sabe do que estou falando).
Então, extrapolando o fator da gangorra de sentimentos e atitudes para fora da minha casa, ouso dizer que a relação de uma mãe com sua filha é sempre uma dicotomia. Sempre alternando momentos de amor intenso com brigas homéricas aos gritos ou, nos lares menos escandalosos, trocas de observações ferinas em tom baixo.
Essa é a minha visão, a minha opinião. E a de vocês? Não fiquem em silêncio. Compartilhem!
Beijos!