Oi, crianças!
Eu aqui de novo, falando sobre pensamentos bobos.
Estava pensando sobre a minha solteirice. Aliás, assumida e em grande parte voluntária.
Como assim? Alguém fica solteirinha voluntariamente? SIM, oras!
Eu sou solteira voluntariamente. Se quisesse, honestamente, podia estar casada hoje. OK que com cada criatura, viu? Mas podia. Podia estar aí dizendo "não sou feliz mas tenho marido". Mas não. Não mesmo. Não tenho marido, mas sou feliz.
Eu não sou anormal. Bate solidão. Bate tédio. Bate uma vontadezinha doida de ter alguém pra ir ao cinema, dividir a casa, as contas e o cobertor. Também me apaixono. Conheço um cara e penso "puxa, como ele é legal". Depois descubro que não é tão legal assim.
É carente. É possessivo e ciumento. Perde o controle. Ou quer me controlar. Daí, sorrio e inclino a cabeça com um jeito que é muito meu, e digo "acho que somos melhores como amigos, né?". Devagarinho. Com delicadeza. Mas de forma firme.
E continuo solteira. O meu fim de semana me pertence. Eu vou ao cinema sozinha, se quiser. Quando a amiga convida pra jantar, ou até o amigo, eu vou, se tiver tempo. Sem precisar dar satisfações pra um cara chato que acha que é meu dono. E isso sempre acaba acontecendo!
A razão? Não sei. Talvez seja esse meu jeito delicado. As pessoas veem e acham que podem passar por cima de mim. Quando descobrem que não é bem assim que a banda toca, costuma ser tarde demais.
Ainda vou divagar mais sobre a minha personalidade.
Mas enquanto eu não a defino... estou bem assim.
Beijos, queridos(as).