Bom dia!
Hoje resolvi sair da cama para um post matinal (ok, eu não estava na cama, claro, mas enfim).
Assim que desci do ônibus para trabalhar, a primeira coisa com que me deparei foram guardanapos, sachês de mostarda e canudinhos na rua. Deprimente, não é? Não é sempre que a gente pode descer do ônibus e topar com um cara cantando "O trem das onze" (já aconteceu).
Pois é, a visão deprimente logo de manhã me fez pensar, e pensando comecei a caminhada até o trabalho.
Estava pensando em como nós, cariocas, infelizmente somos porquinhos nesse sentido. Para mim é uma coisa meio "nonsense". A gente toma banho, escova os dentes, sai de casa limpinha e cheirosinha, mas de que adianta isso tudo se for jogar lixo no chão da rua?
De nada, na minha opinião. E aí, da consequência a gente passa à causa. Para mim, é uma só. Falta de educação. Sim, isso mesmo. Não estou falando do tipo "fazer isso é falta de educação", e sim do tipo "essas pessoas não receberam educação".
Por que eu digo isso? Porque eu vejo. Em mim e nos outros. Sabem por que eu não jogo lixo no chão? Porque minha mãe me disse pra não fazer, certo? Errado! Porque eu nunca vi a minha mãe ou o meu pai jogando lixo no chão. Educação de criança é exemplo dos pais, não palavras. Palavras não valem de nada se não forem reforçadas pelo exemplo. É claro que a minha mãe me disse pra não fazer. Mas não foi só isso.
E hoje, o que eu vejo? O contrário. Outro dia estava andando na rua e tinha um menininho de seus três anos com uma embalagem de picolé na mão, a alguns passos de uma lixeira. O menino fez menção de ir até a lixeira, e a mãe simplesmente falou o seguinte: "Joga no chão, filho". O que esse menino está aprendendo? Que não tem problema jogar lixo no chão.
Aí, ele fica como uma menina que eu vi no ônibus uma vez, voltando da Barra. A moça em questão entrou no ônibus e ficou de pé ao meu lado. Enquanto o ônibus rodava, ela abriu a mochila e começou a jogar coisas pela janela do ônibus. Coisas como uma garrafinha plástica vazia, embalagens de biscoito, etc. Não que jogar algo menor justificasse. Mas além de sujo e irresponsável, ainda há que se pensar no risco a que os motoristas estão expostos. Imagina?
Aí o que eu posso dizer? Que a culpa é dela? Sim, claro, porque não era uma criança. Mas muito provavelmente já foi um dia. E quando foi, será que a mãe dela não disse algo como "joga no chão, filhinha" quando ela estava com algum lixinho na mão?
Bom, termino por aqui, com a teoria de que a sujeira lamentável da nossa cidade é culpa dos pais cariocas que não ensinam seus filhos que lugar de lixo é na lixeira não só em casa, mas também - e principalmente - na rua. Se vocês, pais que me leem, ensinam isso aos seus filhos, parabéns. Vocês estão contribuindo para que a cidade continue maravilhosa.
Beijos!
Hoje resolvi sair da cama para um post matinal (ok, eu não estava na cama, claro, mas enfim).
Assim que desci do ônibus para trabalhar, a primeira coisa com que me deparei foram guardanapos, sachês de mostarda e canudinhos na rua. Deprimente, não é? Não é sempre que a gente pode descer do ônibus e topar com um cara cantando "O trem das onze" (já aconteceu).
Pois é, a visão deprimente logo de manhã me fez pensar, e pensando comecei a caminhada até o trabalho.
Estava pensando em como nós, cariocas, infelizmente somos porquinhos nesse sentido. Para mim é uma coisa meio "nonsense". A gente toma banho, escova os dentes, sai de casa limpinha e cheirosinha, mas de que adianta isso tudo se for jogar lixo no chão da rua?
De nada, na minha opinião. E aí, da consequência a gente passa à causa. Para mim, é uma só. Falta de educação. Sim, isso mesmo. Não estou falando do tipo "fazer isso é falta de educação", e sim do tipo "essas pessoas não receberam educação".
Por que eu digo isso? Porque eu vejo. Em mim e nos outros. Sabem por que eu não jogo lixo no chão? Porque minha mãe me disse pra não fazer, certo? Errado! Porque eu nunca vi a minha mãe ou o meu pai jogando lixo no chão. Educação de criança é exemplo dos pais, não palavras. Palavras não valem de nada se não forem reforçadas pelo exemplo. É claro que a minha mãe me disse pra não fazer. Mas não foi só isso.
E hoje, o que eu vejo? O contrário. Outro dia estava andando na rua e tinha um menininho de seus três anos com uma embalagem de picolé na mão, a alguns passos de uma lixeira. O menino fez menção de ir até a lixeira, e a mãe simplesmente falou o seguinte: "Joga no chão, filho". O que esse menino está aprendendo? Que não tem problema jogar lixo no chão.
Aí, ele fica como uma menina que eu vi no ônibus uma vez, voltando da Barra. A moça em questão entrou no ônibus e ficou de pé ao meu lado. Enquanto o ônibus rodava, ela abriu a mochila e começou a jogar coisas pela janela do ônibus. Coisas como uma garrafinha plástica vazia, embalagens de biscoito, etc. Não que jogar algo menor justificasse. Mas além de sujo e irresponsável, ainda há que se pensar no risco a que os motoristas estão expostos. Imagina?
Aí o que eu posso dizer? Que a culpa é dela? Sim, claro, porque não era uma criança. Mas muito provavelmente já foi um dia. E quando foi, será que a mãe dela não disse algo como "joga no chão, filhinha" quando ela estava com algum lixinho na mão?
Bom, termino por aqui, com a teoria de que a sujeira lamentável da nossa cidade é culpa dos pais cariocas que não ensinam seus filhos que lugar de lixo é na lixeira não só em casa, mas também - e principalmente - na rua. Se vocês, pais que me leem, ensinam isso aos seus filhos, parabéns. Vocês estão contribuindo para que a cidade continue maravilhosa.
Beijos!