Oi, gente!
Pois é, cheguei agorinha em casa, depois de ter passado vergonha no ônibus. Não que passar vergonha seja novidade pra mim, né?
Enfim, estava toda felizinha porque consegui chegar ao ônibus a tempo de me espremer com minha bolsa gigante e sentar atrás do motorista, onde não preciso ficar me roçando em ninguém e posso ler meu livrinho em paz.
Aliás, acabei mais um dos que comprei na Bienal no feriado. Dois livros em uma semana, mais ou menos. x.x
Tudo bem, acabei meu livro, tomei umas notinhas na minha agenda - lotada até domingo, obrigada - e me preparei pra descer.
Vamos lá, agenda na bolsa, casaco seguro, pouco espaço. OK, não queria incomodar o rapaz que estava sentado atrás de mim (mesmo ele tendo ouvido pagode alto o trajeto todo). Esperei o ônibus parar, passei pelo pequeno vão com a elegância duma gazela... e despenquei logo que o ônibus começou a andar, com toda a finesse duma jaca. =D
Felizmente caí de bunda, e tem muito amortecedor na área, e não machuquei o tornozelo desta vez.
Daí cheguei em casa, fiquei assistindo o noticiário enquanto minha mãe desbravava a mata dava um jeito melhor no meu cabelo, e estava passando no noticiário sobre o Gaddafi, Kadhafi, ou seja lá como se escreve o nome do homem.
Estava passando que o Sarkozy e o Cameron (primeiro-ministro da Grã-Bretanha, acho, sou meio desinformada) foram à Líbia pra se meter no que não é de sua conta falar sobre a questão.
Daí fiquei pensando, com toda a clareza trazida por um bom tombo em público [ahn?] que o Gaddafi é o novo Bin Laden.
Engraçado, não é? Essa necessidade que o mundo ocidental tem de eleger o Inimigo Público Número Um (em maiúsculas mesmo) para aqueles lados do mundo.
Faz-me pensar: depois que alguém pegar o Gaddafi (aliás, ouviram falar que qualquer cidadão tem licença - sei lá de quem - para matá-lo sem ser preso? Absurdo!), quem vai ser, e de onde?
Às vezes eu realmente me assusto com esse mundo estranho...
Beijos!