Oi, amores. Vou falar mais uma vez de um tema meio espinhoso, delicado, e etc. Aliás, isso está virando moda aqui, né? u.u
Mas o que eu posso fazer se a nossa vida é repleta de teminhas polêmicos? Não é minha culpa, eu preciso tratar deles. Tem que reclamar é com as pessoas que geram esses temas, não comigo.
O tema de hoje é o estupro. Por isso o título. Quer falta de respeito maior que essa? O sexo alheio devia ser respeitado, e se a pessoa disse não, é não, ora bolas!
Mas parece que isso não é lá muito ouvido ultimamente. Ou nem tão ultimamente, assim. Parece que cometer estupros virou um jeito legítimo de conseguir o que se quer. E não é só sexo não. É domínio também. Humilhar uma pessoa torna fácil dominá-la, parece.
E pra causar esse efeito e uma série de traumas, não é necessário chegar às vias de fato, não. A simples (simples o caramba!) tentativa também pode causar uma série de problemas, haja visto o que me aconteceu.
Quando eu tinha quinze anos - e ainda era uma criançona nessa época - uma pessoa tentou. Foi uma coisa realmente horrível e assustadora. Num momento estávamos conversando sobre assuntos aleatórios e no momento seguinte ele estava me empurrando para um banheiro e tentando abrir minha calça.
Lembro de cada detalhe como se fosse hoje, apesar de fazer mais de dez anos. Lembro da mão dele na minha calça, lembro do pisão que dei no pé dele, e no safanão que ele me acertou antes que eu fugisse.
Lembro de como eu fiquei apavorada, confusa e sem saber o que fazer. Lembro de como eu engoli o meu medo e a minha dor, de como eu fiquei caladinha e não falei nada pra ninguém, porque na minha cabeça ninguém ia acreditar.
E, claro, preciso "agradecer" a ele por ter me deixado completamente desconfiada com os homens, com medo de deixar algum deles tocar em mim - medo que até hoje não perdi totalmente - e com uma série de outras neuras devidas à invasão. Por outro lado, preciso agradecer de verdade a mim mesma, por não ter ficado tão paralisada ao ponto de ter deixado que ele conseguisse o que queria.
Mas mesmo assim, como eu disse, os danos não vêm só quando a pessoa consegue. O simples fato de alguém - conhecido e bem conhecido na maioria dos casos - tentar algo assim, já nos causa imensos traumas e nos faz questionar todos os nossos relacionamentos.
Beijos com desculpas pelo tema pesado.
Mas o que eu posso fazer se a nossa vida é repleta de teminhas polêmicos? Não é minha culpa, eu preciso tratar deles. Tem que reclamar é com as pessoas que geram esses temas, não comigo.
O tema de hoje é o estupro. Por isso o título. Quer falta de respeito maior que essa? O sexo alheio devia ser respeitado, e se a pessoa disse não, é não, ora bolas!
Mas parece que isso não é lá muito ouvido ultimamente. Ou nem tão ultimamente, assim. Parece que cometer estupros virou um jeito legítimo de conseguir o que se quer. E não é só sexo não. É domínio também. Humilhar uma pessoa torna fácil dominá-la, parece.
E pra causar esse efeito e uma série de traumas, não é necessário chegar às vias de fato, não. A simples (simples o caramba!) tentativa também pode causar uma série de problemas, haja visto o que me aconteceu.
Quando eu tinha quinze anos - e ainda era uma criançona nessa época - uma pessoa tentou. Foi uma coisa realmente horrível e assustadora. Num momento estávamos conversando sobre assuntos aleatórios e no momento seguinte ele estava me empurrando para um banheiro e tentando abrir minha calça.
Lembro de cada detalhe como se fosse hoje, apesar de fazer mais de dez anos. Lembro da mão dele na minha calça, lembro do pisão que dei no pé dele, e no safanão que ele me acertou antes que eu fugisse.
Lembro de como eu fiquei apavorada, confusa e sem saber o que fazer. Lembro de como eu engoli o meu medo e a minha dor, de como eu fiquei caladinha e não falei nada pra ninguém, porque na minha cabeça ninguém ia acreditar.
E, claro, preciso "agradecer" a ele por ter me deixado completamente desconfiada com os homens, com medo de deixar algum deles tocar em mim - medo que até hoje não perdi totalmente - e com uma série de outras neuras devidas à invasão. Por outro lado, preciso agradecer de verdade a mim mesma, por não ter ficado tão paralisada ao ponto de ter deixado que ele conseguisse o que queria.
Mas mesmo assim, como eu disse, os danos não vêm só quando a pessoa consegue. O simples fato de alguém - conhecido e bem conhecido na maioria dos casos - tentar algo assim, já nos causa imensos traumas e nos faz questionar todos os nossos relacionamentos.
Beijos com desculpas pelo tema pesado.