Oi, gente.
Primeiro, desculpem aí pelo sumiço. O trabalho, o estudo e o meu lado sentimental meio bagunçado andam me mantendo um pouco afastada do blog. Mas só um pouco, não vou abandonar não. A meta ainda é postar diariamente.
Bom... hoje eu ia mandar mais uma daquelas postagens em que eu solto o verbo sobre as minhas visões particulares, mas ela vai ficar pra depois.
Dei uma passadinha no blog da Mari no meu horário de almoço e me deparei com uma postagem em que ela conta ter sido vítima de pedofilia.
Eu, graças a Deus, nunca passei por isso, mas não é isso que vai me impedir de me sensibilizar, e me solidarizar com quem já passou.
Tive a sorte de ter pais vigilantes (chatos, eu dizia antes, amorosos, digo hoje) e de crescer cercada de pessoas boas. Quando fui conhecer o lado feio do mundo na pele, já era mais ou menos crescida, ao menos fisicamente. Isso é caso pra outro post, que exigirá que eu pense muito. Muito mesmo.
Então, eu tinha que parar e falar sobre isso. Pedófilos, pra mim, são monstros nojentos, quase piores que assassinos, e decerto piores que estupradores de adultos. Por quê? Porque eles não só abusam - chegando ou não às vias de fato - de crianças no sentido físico, eles destroem o que as crianças têm de melhor, que é a sua pureza. Destroem sua confiança, tanto nos outros como em si mesmas. Destroem suas relações futuras.
Eles condenam, na maioria das vezes, essas crianças a uma prisão muito pior que aquela em que eles podem ir parar - mas geralmente não vão.
Então, faço aqui um apelo aos leitores que são, ou serão pais.
Ouçam seus filhos! Acreditem neles! Antes de chamá-los de mentirosos, pensem: por que uma criança inventaria algo tão sério?
Investiguem. Como diziam os antigos, onde há fumaça há fogo. Será muito melhor pecar pelo excesso e prevenir um dano futuro que ter de chorar e remediar esse dano, se é que terá remédio.
Beijos, queridos e queridas.